domingo, 15 de março de 2009

Nossa visão sobre avaliação

Primeiramente quando falamos em erro logo vem em mente que o indivíduo não correspondeu aos padrões exigidos. Para existir o erro deve-se partir que existe um padrão previamente estabelecido, a idéia do erro é muito ampla e vaga, pois sabemos que cada indivíduo carrega consigo uma carga de conhecimentos adquiridos fora da escola.
Antigamente os professores entendiam o erro como uma incompreensão por determinados conteúdos e a partir disso, castigos e punições eram dadas para deixar claro o lugar do aluno, o de simples aprendiz, distante do processo, apenas um detalhe no complexo processo de aprendizagem.
Com o tempo, a educação passou por várias modificações e um trabalho intenso foi feito para que esta óptica fosse revista e a idéia do erro fosse encarada de maneira natural, integrante do processo de aprendizagem e realmente necessário para uma aprendizagem concreta. Infelizmente, não podemos dizer que a educação está completamente mudada, mas estamos evoluíndo para isso. O erro deve ser encarado como um instrumento no processo, um meio para detectar as dificuldades.
Na avaliação, o castigo e o erro estão vinculados. Infelizmente, a avaliação ainda não foi encarada como um instrumento a apontar como está o andamento do processo de aprendizagem, sem que exista uma cobrança para atingir padrões pré estabelecidos. Ainda é um caminho doloroso e pesado para o educando, onde deve atingir os padrões e a punição acontece como determinação de quem não obteve bom desempenho.
Na verdade, devemos ter em mente que do erro faz-se uma ponte pela busca do conhecimento, se houve erro é porque o acerto foi buscado.
Aos professores, cabe elaborar novas práticas buscando sanar possíveis dificuldades encontradas a partir do erro e, aos poucos, tentar modificar o processo de avaliação pré estabelecido. Fazer do erro, um “Erro Construtivo”, intervir, quando necessário para que o educando não se perca no processo de construção e apropriação do saber. O erro deve servir como auxiliar e deve levar o educando a refletir e facilitar novas problematizações que o conduzirão a criação de novas hipóteses entre seus conhecimentos e os novos adquiridos.

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